Nomes dos principais Anjos Celestes e suas atribuições:
A hierarquia dos Anjos Celestes é dividida em Reinos, Principados, Domínios... seguindo o exemplo da cabala dos anjos. Há anjos patronos e governantes de países e regiões, do mesmo modo que há santos patronos e padroeiros.
Os nomes e atribuições aqui relacionados estão baseados nas tradições cristãs, judaicas e mulçumanas, podendo variar de acordo com seitas e outros grupos de pesquisadores.
Príncipes Celestiais:
GABRIEL - GEBHER
Príncipe dos Anjos é o mais poderoso de toda a hierarquia angelical, é considerado um divino Elohim. Seu poder é equiparado ao de Lúcifer e ao do Próprio Deus Criador. Foi ela quem fez a anunciação do nascimento de Jesus a Maria. È o Anjo protetor de Jesus e do Profeta Mohammad (Maomé). Seu nome significa O MENSAGEIRO. Além de possuir forte influência sobre os demais seres celestiais, possui domínio direto estão os Anjos: DAMABIAH, MANAKEL, AYEL, HABUHIAH, ROCHEL, YABAMIAH, HAIAEL, MUMIAH
METATRON
É um Elohin Anjo de Luz, príncipe de todos os Serafins, governante das forças da criação e Rei dos Anjos. Por isso possui um grande poder de dimensões globais. Seu poder é equiparado ao de Lúcifer e ao do Próprio Deus Criador. É um anjo de proteção e força; Tem sobre seu domínio direto os seguintes anjos: VEHUIAH, JELIEL, SITAEL, ELEMIAH, MAHASIAH, LELAHEL, ACHACHIAH, CAHETHAL
MIGUEL - MIKAEL
Príncipe dos arcanjos. Também é um Elohim com poderes equiparados ao de Deus. Foi ele com sua espada que liderou os celestes na guerra do Anjos, a qual terminou com a expulsão de Lúcifer do céu. Pela lâmina de sua espada muitos anjos caídos morreram. É sempre representado ornamentado com um escudo e uma espada: Sobre seu domínio direto estão os Arcanjos: NEMAMIAH, IEIALEL, HARAHEL, MITZRAEL, UMABEL, IAHHEL, ANAUEL, MEHIEL
RAPHAEL – RAFAEL
Príncipe das Virtudes é um anjo guerreiro de grande poder, representado geralmente com uma espada na mão ou com um com arco e flecha. Foi Raphael quem subjugou e amarrou o poderoso Anjo Caído AZAZYEL, após este ter desafiado Gabriel e Miguel. RAPHAEL atua na cura e o Anjo protetor dos médicos, por este motivo às vezes é representado segurando um frasco de bálsamo, óleo da cura. Sobre seu domínio direto estão os Anjos: HAHAHEL, MIKAEL (anjo da virtude), VEULIAH, YELAIAH, SEALIAH, ARIEL, ASALIAH, MIHAEL
HANIEL
É um Elohin Príncipe dos principados, rege a graça de Deus. È um grande guerreiro na luta contra o mal, também tem forte influencia sobre o amor. Sobre seu domínio direto estão os Anjos: VEHUEL, DANIEL, HAHASIAH, IMAMAIAH, NANAEL, NITHAEL, MEBAHIAN, POIEL e Anjos CÚPIDOS.
RAZIEL - HAZIEL
Príncipe dos querubins é o anjo do conhecimento e guardião dos segredos de Deus. Sobre seu domínio direto estão os Anjos: HAZIEL, ALADIAH, LAOVIAH, HAHAHIAH, YESALEL, MEBAHEL, HARIEL, HEKAMIAH
CAMAEL
Príncipe das Potências, auxiliar nas ações da força de Deus. Sua principal função é transmitir a força de Deus aos demais anjos, principalmente aos anjos de Potências. Sobre seu domínio direto estão os Anjos: IEHUIAH, LEHAHIAH, CHAVAKIAH, MENADEL, ANIEL, HAAMIAH, REHAEL, IEIAZEL
TSAPHKIEL – AURIEL
Príncipe dos tronos é o Anjo da Noite. Seu elemento é a terra, símbolo da criação. Seu poder de ação no mundo está associado aos terremotos. Sobre seu domínio direto estão os Anjos: LAUVIAH, CALIEL, LEUVIAH, PALALIAH, NELCHAEL, IEIAIEL, MELAHEL, HAHEUIAH
TSADKIEL
Rege as Dominações é o anjo do fogo, da profecia e das revelações. Sobre seu domínio direto estão os Anjos: NITHHAIAH, HAAIAH, IERATHEL, SEHEIAH, REYEL. OMAEL, LECABEL, VASAHIAH
(Elohin são anjos que estão bem mais próximos de Deus, geralmente os Príncipes são considerados Elohin)
ANJOS - Categoria dos Anjos:
AYEL - Anjo da filosofia e religião, ajuda na longevidade e na preservação da raça humana e sua cultura.
AZRAEL – É um Anjo da Morte, apesar deste nome ele é um anjo celestial. Quando Deus solicitou a Gabriel que este separasse o barro para a criação do homem, Gabriel relutou assim como o Anjo Miguel. Mas AZRAEL, foi de imediato e separou o melhor barro para Deus. Por sua destreza, Deus “mais tarde” encarregou-lhe a missão de separa as almas desencarnadas e encaminhá-las ao céu. Por este motivo ele é Chamado de Anjo da Morte.
DAMABIAH - Possui poder sobre o mar, protege as pessoas que trabalham e vivem do mar; pescadores, embarcados, marinheiros... Protege contra feitiços
HABUHIAH -Atua na agricultura, criação e fecundação de animais. É um anjo harmonizador e provedor da paz.
HAIAEL - Quando invocado, fornece forças para as pessoas lutarem contra seus inimigos.
MANAKEL - Possui poder sobre a música e poesia. E grande poder para combater o ódio e acalmar as pessoas.
MUMIAH - Possui sabedoria sobre a química e grande poder contra a magia negra.
PORTUGAL – Anjo de Portugal – Anjo que acompanhou as aparições da Maria na Cidade de Fátima.
ROCHEL - Possui poder sobre a política e justiça. Também é invocada para ajudar na recuperação de objetos perdidos ou roubados.
YABAMIAH - Possui poder sobre as forças da natureza. Ajuda as pessoas a se recuperarem dos vícios das drogas e bebidas, com sua energia purificadora.
Categoria do Serafins
ACHACHIAH - Anjo da paciência e da tolerância
CAHETHAL - Anjo da Proteção Divina.
ELEMIAH - Atua na reconciliação.
JELIEL - Atua em revoltas e rebeliões.
LELAHEL - Atua na reconciliação amorosa, tem domínio sobre o amor e a cura.
MAHASIAH - Domínio sobre a filosofia e teologia, promovedor da paz.
SITAEL - Atua em revoltas e rebeliões.
VEHUIAH - Atua na área da justiça e assuntos difíceis de serem resolvidos.
Categoria dos Querubins
Os anjos querubins geralmente são representados como bebes nus e com asas.
ALADIAH - Atua na cura de doenças
HAHAHIAH - Anjo das revelações atua principalmente através dos sonhos.
HARIEL - Anjo propagador da fé religiosa.
HAZIEL - Atua na reconciliação
HEKAMIAH - Anjo protetor dos comandantes dos exércitos do bem.
LAOVIAH - Atua no descobrimento de fraudes e segredos
MEBAHEL - Atua na área da justice e da liberdade.
YESALEL - Atua na amizade e no relacionamento conjugal.
Categoria dos Tronos:
CALIEL - Atua na descoberta da verdade
HAHEUIAH - Atua na obtenção da graça de Deus
IEIAIEL - Atua na diplomacia e no diálogo.
LAUVIAH - Anjo das revelações atua principalmente através dos sonhos. Também atua no bom sono.
LEUVIAH - Atua na memória, inteligência e na obtenção da graça de Deus.
MELAHEL - Atua no conhecimento de ervas que curam.
NELCHAEL - Atua contra a calúnia
PALALIAH - Atua na propagação da religião e da moral. Anjo das vocações.
Categoria das Dominações:
HAAIAH -Atua na diplomacia, no diálogo e nas disputas judiciais.
IERATHEL - Anjo de proteção
LECABEL - Anjo da agricultura, protege as plantações para o consumo humano.
NITHHAIAH - Atua na magia e no esoterismo.
OMAEL - Anjo da paciência e da tolerância
REYEL - Atua contra os hereges
SEHEIAH - Atua no combate a doenças e parasitas
VASAHIAH - Anjo da justiça
Categoria das Potência
Os anjos desta categoria exercem fortes influências na proteção dos animais
ANIEL - Atua nas artes e nas ciências
CHAVAKIAH - Protege e harmoniza paz na família
HAAMIAH - Protetor contra os espíritos malignos.
IEHUIAH - Protege as pessoas boas de coração
IEIAZEL - Atua na liberdade de expressão e na comunicação
LEHAHIAH - Protege as pessoas fiéis e guardiã das leis de Deus
MENADEL - Protege e mantém a pessoa em seu emprego.
REHAEL - Protetor contra o mal
Categoria das Virtudes
ARIEL – Anjo do agradecimento a Deus
ASALIAH – Anjo das leis de Deus
HAHAHEL - Atua contra os hereges, e protege a palavra de Jesus
MIHAEL – Atua na reconciliação e na harmonia conjugal
MIKAEL (anjo da virtude) - Protege os viajantes
SEALIAH – Protege os humildes
VEULIAH – Anjo que atua contra a escravidão
YELAIAH - Atua no judiciário, fazendo justiça
Categoria dos Principados:
CÚPIDOS – Anjos do Amor - O Cúpido é representado geralmente como um bebe nu com asas. Ele possui um arco com flechas encantadas de amor.
DANIEL – Anjo da Misericórdia de Deus
HAHASIAH – Anjo da Elevação da Alma
IMAMAIAH – Anjo de proteção contra as pessoas cruéis
MEBAHIAN – Protetor das crianças
NANAEL – Anjo protetor dos professores e mestres
NITHAEL - Anjo da Misericórdia de Deus, Protetor dos presidentes.
POIEL – Protetor da filosofia
VEHUEL – Anjo da Glorificação de Deus
Categoria dos Arcanjos
ANAUEL – Anjo da sabedoria espiritual
HARAHEL – Atua na cura de doenças nos órgãos reprodutores – Anjo da Procriação
IAHHEL – Anjo da sabedoria e idéias
IEIALEL – Atua contra a depressão.
MEHIEL – Proteção contra os inimigos
MITZRAEL – Atua na curas espirituais
NEMAMIAH - Protege os justos
UMABEL – Favorece a amizade e o diálogo
domingo, 7 de fevereiro de 2010
Lendas Pernambucanas
Passei um certo tempo para reunir todas essas lendas, mas agora entrego ao blog as lendas pernambucanas mais famosas que já conheci. Com vocês, Lendas Pernambucanas.
Lendas Pernambucanas.
1 – A perna cabeluda
A lenda da Perna Cabeluda surgiu em Recife, Pernambuco, na década de 1970, sem haver uma data realmente marcada. Muitas são as explicações sobre a origem da lenda. Uma a vincula ao achado de uma perna humana cabeluda que se encontrava boiando no rio Capibaribe, caso que por não ter sido solucionado pela polícia transformou-se em prato cheio para a imprensa. Que inicialmente alimentou a esperança de encontrar alguém capaz de clarear o assunto, e por isso perguntou em suas páginas: De onde veio a perna? De quem era ela? Como foi parar no rio? Quem a amputou? Mas em vão... Foi quando se começou a dizer que a perna mal-assombrada corria atrás das pessoas nas ruas da capital pernambucana, tudo avalizado pelo depoimento de “testemunhas” que afirmavam terem sido perseguidas por ela. E assim continuou sendo feito por algum tempo, até que a brincadeira cansou, mas ainda continua sendo falada pelo povo.
2 – A mulher emparedada
Quase todos os recifenses que estão na sexta década de vida ou que já passaram, ouviram falar no caso, na Emparedada de Rua Nova, senão como um romance escrito pelo fundador da Academia Pernambucana de Letras, Carneiro Vilela, mas como um acontecimento trágico, o qual, por certo, marcara a vida da cidade no século XIX. Conta que uma mulher que no caso minha avó não se recorda do nome, acha que se chama Josefina, era amante de um certo homem, que em um dia enterrou-a entre duas paredes na sua casa. O caso se tornou famoso por Josefina ser uma mulher social, vivia em festa, casamentos e acontecimentos no Recife, porem começou-se a notar a falta da mulher em festas, e daí começou a lenda, ninguém sabe se é um mito ou verdade, porém o mistério ainda rola na Rua Nova.
3 – A menina sem nome
Eis o corpo dessa menina enterrado no Recife, no cemitério de Santo Amaro, bom, no seu túmulo não há nome algum, não se sabe muito sobre esta historia como em todas as outras, porem a menina sem nome vive assombrando quem anda de carro a noite no Recife, ela passa no meio da rua e os carros acabam sofrendo acidentes para desviar da criança, no Recife, ela já é considerada uma Santa! Muitos pedidos dizem ser realizados após serem pedidos a menina sem nome.
4 – Mão fina
Se você pesquisar na internet realmente não vai conseguir achar algo sobre essa lenda, ela veio do interior onde quando as crianças ficavam com mal educação na mesa, a mão fina viria por baixo da brecha da porta puxar o pé das crianças e ate arranhá- las, bom, um pouco de mal criação e ela vem, essa era a idéia, mas claro que a mão fina realmente é uma lenda.
5 – Papa Figo
O Velho do Saco parece ser uma pessoa comum, um velho meio desfigurado segurando um saco de tecido nas cortas. Diz que esse homem pega as pessoas, desmaia elas com um pouco de Éter e logo depois as coloca no saco e então leva-as ao verdadeiro Papa-Figo, um sujeito estranho, rico, que sofre de uma doença rara e sem cura. Alguns sintomas dessa doença seriam o crescimento anormal de suas orelhas ou o corpo leproso. Diz a lenda, que para aliviar os sintomas dessa terrível doença ou maldição, o Papa-Figo, precisa se alimentar do Fígado de uma criança. Feito a extração do fígado, eles costumam deixar junto com a vítima, uma grande quantia em dinheiro, que é para o enterro e também para compensar a perda junto a família. O Papa-Figo é uma espécie de Lobisomem da cidade. Nunca muda a forma. É um homem velho, sujo, vestindo farrapos, com ou sem um saco às costas, ocupando-se em raptar crianças para comer-lhes o fígado ou vendê-lo aos leprosos ricos. É alto e magro. Conforme a região é pálido, sórdido, com barba sempre por fazer. Sai à noite, às tardes, ao por do sol. Aproveita a saída das escolas, os parques onde as babás se distraem com os namorados, as praças ensombradas. Nesses ambientes atrai as crianças com gestos engraçados, ou mostrando brinquedos, dando falsos recados ou prometendo levá-las para um local onde há muita coisa bonita. No Recife assusta muitas crianças que ficam alertas a homens de orelhas grandes.
6 – Palhaço do Coqueiro
É uma lenda do Janga (bairro de Paulista-Pernambuco). Era uma vez um homem cujo pai era palhaço muito famoso. Ele sentia orgulho do pai e também queria ser palhaço. Nos palcos do circo ele não conseguia fazer ninguém rir. Ele enlouqueceu e fugiu do circo. Todos os dias que a lua era minguante ele subia em um coqueiro para observar de lá a lua, pois ela ria para ele. Quando uma nuvem tampava o sorriso da lua ele descia do coqueiro para observar outros sorrisos. Quando encontra alguém ele começa a fazer palhaçadas sem graça e caso a pessoa não ria ele a hipnotiza, bate nela e exige que ela sorria. E assim vai até que a nuvem saia de frente da lua.
7 – Comadre Fulozinha
É uma caboclinha que tem longos cabelos negros, que lhe cobrem o corpo. Consegue desaparecer sem deixar rastro e adora fazer tranças na cauda dos cavalos. Ela protege a caça contra os caçadores, desorientando-os com seus assobios e fazendo com que eles fiquem perdidos na mata. Adora receber presentes como mingau, confeitos e fumo. Para chamá-la, entre em uma mata no agreste, assovie muito mesmo e grite seu nome alto duas vezes, onde seu espírito virá te assombrar. Historia de menino num fugir para a festa de noite no interior de Pernambuco.
8 – Praça Chora Menino
No bairro da Boa Vista, centro do Recife, fica a Praça Chora Menino. Próxima ao Colégio Salesiano, à Praça do Derby e às ruas do Progresso e das Ninfas, é hoje uma simples confluência de vias. Mas sua fama e nome datam do século XIX. No ano de 1831, Recife enfrentou a revolta violenta de uma tropa insubordinada que tinha como obrigação a guarda do lugar. Soldados e civis a ela associados saquearam a cidade, cometendo todo tipo de atrocidades e assassinando centenas de moradores, entre eles muitas crianças. Essa revolta ficou conhecida como Setembrizada. As ruas ficaram repletas de corpos, e muitos deles foram enterrados no local onde hoje fica a praça Chora Menino. O nome vem de relatos que começaram a circular tempos depois da Setembrizada: dizia-se que quem passasse altas horas da noite perto da praça ouvia sempre choro de menino. Certamente tentou-se dar explicações "científicas" para o fato, de brincadeiras de estudantes a um tipo de sapo cujo coaxar seria semelhante ao choro de uma criança. Mas quem ouviu o estranho lamento nega-se a aceitar tais teorias tão pouco consistentes: o pranto fantasmagórico, por certo, não tem semelhança com sons emitidos pelos viventes.
9 - A Sedutora da Curva
Há muito tempo, quem mora no bairro de Dois Unidos, Zona norte do Recife, ouve relatos sobre o espectro de uma mulher que aparece na curva que fica próxima a uma antiga fábrica existente no local. A história mais conhecida sobre esse fantasma é a seguinte: Certo senhor, voltava para casa tarde da noite, quando já não havia ônibus circulando. Ele tinha tomado umas a mais, e por isso estava "chamando urubu de meu loro", como dizem por aí. Mesmo com a visão meio "embaçada", observou perfeitamente quando, na tal curva, aquela mulher apareceu do nada. Ela era linda e loira, muito atraente mesmo. A mulher se aproximou do sujeito, perguntou se ele tinha um cigarro para dar. O homem disse que não, mas a conversa não parou por ali. Depois de umas palavras trocadas, e de pintar um clima de paquera no ar, o desavisado senhor passou a "mão boba" nas pernas da moça. E ai percebeu que ela era magra demais. Na verdade, só tinha osso! O sujeito olhou novamente o rosto da mulher e viu uma caveira! Desesperado, ele saiu correndo e só parou na porta de casa. Bateu e tocou com veemência a campainha. Como não foi atendido prontamente, acabou derrubando a porta - tudo para tentar se esconder da terrível assombração.
10 – Cruz do Patrão
Sem dúvida, o lugar mais assombrado do Recife chama-se Cruz do Patrão. Fica onde antes existia um istmo que ligava o Recife a Olinda, às margens do Rio Beberibe. É uma coluna de alvenaria, erigida não se sabe precisamente quando, entre as fortalezas do Brum e do Buraco. Servia de baliza para os barcos que chegavam para atracar. E tornou-se ponto de encontro com almas penadas... Certamente os espíritos dos escravos arrancados de sua terra natal para perecer na jornada rumo ao cativeiro ainda vagueiam pela noite, presos pelos grilhões da injustiça. Até o século XIX, no local também eram fuzilados os militares condenados à pena capital, como o soldado João Luís dos Santos, do 1º Batalhão de Fuzileiros. Ele sucumbiu diante da saraivada de balas desferida pelos seus companheiros de farda em quatro de maio de 1850, na presença de "numerosa porção de povo", como registrou na época o Diário de Pernambuco. A Cruz do Patrão resistiu ao tempo, às investidas da maresia, à falta de cuidado que o homem tem com suas antigas construções . E, no novo milênio cristão, ela permanece, impávida, adornado com a sua beleza austera a área do Porto do Recife. Pode ser vista por quem passa na Ponte do Limoeiro, embora poucos saibam o que ela representa. O esquecimento a que está submetida seria obra dos espíritos malignos e alma penadas que habitam o lugar? Ou seria conseqüência do nosso descaso com os monumentos que preservam muito da história da cidade?
11 - Rio Capibaribe
À noite torna-se misterioso quando reproduz o brilho das luzes artificiais ou da lua cheia. Apesar de sua beleza, o Capibaribe sempre provocou temor entre os recifenses. A tradição popular fala que, naquelas águas, habitam fantasmas pecaminosos. Almas penadas de suicidas que usaram o rio como rota de fuga deste mundo cruel. Permanecem, no entanto, no limbo. No escuro da noite, seus vultos de expressões angustiadas podem ser vistos por quem se aproxima das margens mais desertas. Naquelas águas também pereceram banhistas desavisados que não resistiram à força das correntezas. Seus corpos eram encontrados quilômetros adiante, inchados e roídos pelos peixes. Seus espectros esbranquiçados ainda aparecem para pedir socorro aos viventes. Na década de 70, o Capibaribe transformou-se num verdadeiro monstro aos olhos dos moradores da cidade. Durante os períodos de chuva, o rio transbordava trazendo destruição e, muitas vezes, morte. Quando as águas baixaram e os recifenses começavam a voltar para suas casas, deu-se um dos episódio mais insólitos da história pernambucana. O boato de que a barragem de Tapacurá havia estourado levou a população a concluir que o Capibaribe viria com mais força e cobriria toda a cidade. Instaurou-se o pânico generalizado e as pessoas corriam em desespero pelas ruas: uma cena dantesca que parecia antecipar o fim-do-mundo ou imitar o cinema catástrofe americano que estava em voga na época. O boato foi desmentido, as enchentes foram contidas nos anos seguintes e o Capibaribe permanece adormecido desde então. Mas não é exagero dizer que “O cão sem plumas” – como o rio foi chamado pelo poeta João Cabral de Melo Neto – merece respeito e reverência.
12 - O Mangue da Torre
Dizem que ele se faz notar com uma risada estridente e cavernosa, "como se fosse a gargalhada de uma bruxa, que vai levar sua alma", revelam alguns. Não se pode definir a origem do som misterioso - ecoa como se viesse dos meio do arbustos que crescem por alí. E o fenômeno se repete sempre por volta da meia-noite. Uns poucos já se atreveram a tentar descobrir de onde vem a tal gargalha. Na maioria das vezes, nada viram e voltaram apavorados.
13 – Bairro de Afogados
O nome do local já tem uma origem macabra. Segundo o pesquisador pernambucano Leonardo Dantas Silva - no livro Arruando Pelo Recife - ali existia um afluente do Capibaribe chamado Rio dos Afogados “onde , em 17 de fevereiro de 1531, sete marinheiros da expedição de Martin Afonso de Souza vieram a perecer”. No começo da década de 60, uma assombração em particular trouxe medo à vida dos moradores de Afogados. Era uma bela mulher, de cabelos escuros, vestida com roupas decotadas e chamativas que caminhava sozinha pelas ruas do bairro nas horas mortas. Sem pudor, se insinuava para todo tipo de homem que cruzasse o seu caminho - jovem ou velho, solteiro ou casado, pobre ou rico. Quando o desavisado caia em seus encantos, era levado para um beco escuro. Ao se entregar às caríciais da moça, a vítima descobria que estava abraçado a uma caveira! Os corajosos ainda saíam correndo em pânico. Os covardes só eram encontrados pela manhã, desacordados.
14 - Teatro de Santa Isabel
No coração do Recife, em frente à Praça da República, ao lado dos Palácios do Governo e da Justiça, fica o imponente prédio do Teatro de Santa Isabel, um primor da arquitetura neoclássica do século XIX. Foi construído pelo engenheiro francês Louis Lérger Vauthier entre 1841 e 1850. Mas, por trás de uma fachada imponente, cheia de significados para a história de Pernambuco, o Teatro de Santa Isabel esconde mistérios insondáveis. Nos camarins, na platéia, nos corredores e camarotes, desfilam visagens e são ouvidos sons arrepiantes que se confundem com as muitas lembranças guardadas no prédio. "O que se murmura entre os empregados antigos e discretos do Santa Isabel é que em noites burocraticamente silenciosas se ouvem, no ilustre recinto, ruídos e aplausos, palmas, gritos de entusiasmo de uma multidão apenas psíquica. Mas sem que se possa precisar a que ou a quem são os seus aplausos de bocas e mãos que não aparecem."
Lendas Pernambucanas.
1 – A perna cabeluda
A lenda da Perna Cabeluda surgiu em Recife, Pernambuco, na década de 1970, sem haver uma data realmente marcada. Muitas são as explicações sobre a origem da lenda. Uma a vincula ao achado de uma perna humana cabeluda que se encontrava boiando no rio Capibaribe, caso que por não ter sido solucionado pela polícia transformou-se em prato cheio para a imprensa. Que inicialmente alimentou a esperança de encontrar alguém capaz de clarear o assunto, e por isso perguntou em suas páginas: De onde veio a perna? De quem era ela? Como foi parar no rio? Quem a amputou? Mas em vão... Foi quando se começou a dizer que a perna mal-assombrada corria atrás das pessoas nas ruas da capital pernambucana, tudo avalizado pelo depoimento de “testemunhas” que afirmavam terem sido perseguidas por ela. E assim continuou sendo feito por algum tempo, até que a brincadeira cansou, mas ainda continua sendo falada pelo povo.
2 – A mulher emparedada
Quase todos os recifenses que estão na sexta década de vida ou que já passaram, ouviram falar no caso, na Emparedada de Rua Nova, senão como um romance escrito pelo fundador da Academia Pernambucana de Letras, Carneiro Vilela, mas como um acontecimento trágico, o qual, por certo, marcara a vida da cidade no século XIX. Conta que uma mulher que no caso minha avó não se recorda do nome, acha que se chama Josefina, era amante de um certo homem, que em um dia enterrou-a entre duas paredes na sua casa. O caso se tornou famoso por Josefina ser uma mulher social, vivia em festa, casamentos e acontecimentos no Recife, porem começou-se a notar a falta da mulher em festas, e daí começou a lenda, ninguém sabe se é um mito ou verdade, porém o mistério ainda rola na Rua Nova.
3 – A menina sem nome
Eis o corpo dessa menina enterrado no Recife, no cemitério de Santo Amaro, bom, no seu túmulo não há nome algum, não se sabe muito sobre esta historia como em todas as outras, porem a menina sem nome vive assombrando quem anda de carro a noite no Recife, ela passa no meio da rua e os carros acabam sofrendo acidentes para desviar da criança, no Recife, ela já é considerada uma Santa! Muitos pedidos dizem ser realizados após serem pedidos a menina sem nome.
4 – Mão fina
Se você pesquisar na internet realmente não vai conseguir achar algo sobre essa lenda, ela veio do interior onde quando as crianças ficavam com mal educação na mesa, a mão fina viria por baixo da brecha da porta puxar o pé das crianças e ate arranhá- las, bom, um pouco de mal criação e ela vem, essa era a idéia, mas claro que a mão fina realmente é uma lenda.
5 – Papa Figo
O Velho do Saco parece ser uma pessoa comum, um velho meio desfigurado segurando um saco de tecido nas cortas. Diz que esse homem pega as pessoas, desmaia elas com um pouco de Éter e logo depois as coloca no saco e então leva-as ao verdadeiro Papa-Figo, um sujeito estranho, rico, que sofre de uma doença rara e sem cura. Alguns sintomas dessa doença seriam o crescimento anormal de suas orelhas ou o corpo leproso. Diz a lenda, que para aliviar os sintomas dessa terrível doença ou maldição, o Papa-Figo, precisa se alimentar do Fígado de uma criança. Feito a extração do fígado, eles costumam deixar junto com a vítima, uma grande quantia em dinheiro, que é para o enterro e também para compensar a perda junto a família. O Papa-Figo é uma espécie de Lobisomem da cidade. Nunca muda a forma. É um homem velho, sujo, vestindo farrapos, com ou sem um saco às costas, ocupando-se em raptar crianças para comer-lhes o fígado ou vendê-lo aos leprosos ricos. É alto e magro. Conforme a região é pálido, sórdido, com barba sempre por fazer. Sai à noite, às tardes, ao por do sol. Aproveita a saída das escolas, os parques onde as babás se distraem com os namorados, as praças ensombradas. Nesses ambientes atrai as crianças com gestos engraçados, ou mostrando brinquedos, dando falsos recados ou prometendo levá-las para um local onde há muita coisa bonita. No Recife assusta muitas crianças que ficam alertas a homens de orelhas grandes.
6 – Palhaço do Coqueiro
É uma lenda do Janga (bairro de Paulista-Pernambuco). Era uma vez um homem cujo pai era palhaço muito famoso. Ele sentia orgulho do pai e também queria ser palhaço. Nos palcos do circo ele não conseguia fazer ninguém rir. Ele enlouqueceu e fugiu do circo. Todos os dias que a lua era minguante ele subia em um coqueiro para observar de lá a lua, pois ela ria para ele. Quando uma nuvem tampava o sorriso da lua ele descia do coqueiro para observar outros sorrisos. Quando encontra alguém ele começa a fazer palhaçadas sem graça e caso a pessoa não ria ele a hipnotiza, bate nela e exige que ela sorria. E assim vai até que a nuvem saia de frente da lua.
7 – Comadre Fulozinha
É uma caboclinha que tem longos cabelos negros, que lhe cobrem o corpo. Consegue desaparecer sem deixar rastro e adora fazer tranças na cauda dos cavalos. Ela protege a caça contra os caçadores, desorientando-os com seus assobios e fazendo com que eles fiquem perdidos na mata. Adora receber presentes como mingau, confeitos e fumo. Para chamá-la, entre em uma mata no agreste, assovie muito mesmo e grite seu nome alto duas vezes, onde seu espírito virá te assombrar. Historia de menino num fugir para a festa de noite no interior de Pernambuco.
8 – Praça Chora Menino
No bairro da Boa Vista, centro do Recife, fica a Praça Chora Menino. Próxima ao Colégio Salesiano, à Praça do Derby e às ruas do Progresso e das Ninfas, é hoje uma simples confluência de vias. Mas sua fama e nome datam do século XIX. No ano de 1831, Recife enfrentou a revolta violenta de uma tropa insubordinada que tinha como obrigação a guarda do lugar. Soldados e civis a ela associados saquearam a cidade, cometendo todo tipo de atrocidades e assassinando centenas de moradores, entre eles muitas crianças. Essa revolta ficou conhecida como Setembrizada. As ruas ficaram repletas de corpos, e muitos deles foram enterrados no local onde hoje fica a praça Chora Menino. O nome vem de relatos que começaram a circular tempos depois da Setembrizada: dizia-se que quem passasse altas horas da noite perto da praça ouvia sempre choro de menino. Certamente tentou-se dar explicações "científicas" para o fato, de brincadeiras de estudantes a um tipo de sapo cujo coaxar seria semelhante ao choro de uma criança. Mas quem ouviu o estranho lamento nega-se a aceitar tais teorias tão pouco consistentes: o pranto fantasmagórico, por certo, não tem semelhança com sons emitidos pelos viventes.
9 - A Sedutora da Curva
Há muito tempo, quem mora no bairro de Dois Unidos, Zona norte do Recife, ouve relatos sobre o espectro de uma mulher que aparece na curva que fica próxima a uma antiga fábrica existente no local. A história mais conhecida sobre esse fantasma é a seguinte: Certo senhor, voltava para casa tarde da noite, quando já não havia ônibus circulando. Ele tinha tomado umas a mais, e por isso estava "chamando urubu de meu loro", como dizem por aí. Mesmo com a visão meio "embaçada", observou perfeitamente quando, na tal curva, aquela mulher apareceu do nada. Ela era linda e loira, muito atraente mesmo. A mulher se aproximou do sujeito, perguntou se ele tinha um cigarro para dar. O homem disse que não, mas a conversa não parou por ali. Depois de umas palavras trocadas, e de pintar um clima de paquera no ar, o desavisado senhor passou a "mão boba" nas pernas da moça. E ai percebeu que ela era magra demais. Na verdade, só tinha osso! O sujeito olhou novamente o rosto da mulher e viu uma caveira! Desesperado, ele saiu correndo e só parou na porta de casa. Bateu e tocou com veemência a campainha. Como não foi atendido prontamente, acabou derrubando a porta - tudo para tentar se esconder da terrível assombração.
10 – Cruz do Patrão
Sem dúvida, o lugar mais assombrado do Recife chama-se Cruz do Patrão. Fica onde antes existia um istmo que ligava o Recife a Olinda, às margens do Rio Beberibe. É uma coluna de alvenaria, erigida não se sabe precisamente quando, entre as fortalezas do Brum e do Buraco. Servia de baliza para os barcos que chegavam para atracar. E tornou-se ponto de encontro com almas penadas... Certamente os espíritos dos escravos arrancados de sua terra natal para perecer na jornada rumo ao cativeiro ainda vagueiam pela noite, presos pelos grilhões da injustiça. Até o século XIX, no local também eram fuzilados os militares condenados à pena capital, como o soldado João Luís dos Santos, do 1º Batalhão de Fuzileiros. Ele sucumbiu diante da saraivada de balas desferida pelos seus companheiros de farda em quatro de maio de 1850, na presença de "numerosa porção de povo", como registrou na época o Diário de Pernambuco. A Cruz do Patrão resistiu ao tempo, às investidas da maresia, à falta de cuidado que o homem tem com suas antigas construções . E, no novo milênio cristão, ela permanece, impávida, adornado com a sua beleza austera a área do Porto do Recife. Pode ser vista por quem passa na Ponte do Limoeiro, embora poucos saibam o que ela representa. O esquecimento a que está submetida seria obra dos espíritos malignos e alma penadas que habitam o lugar? Ou seria conseqüência do nosso descaso com os monumentos que preservam muito da história da cidade?
11 - Rio Capibaribe
À noite torna-se misterioso quando reproduz o brilho das luzes artificiais ou da lua cheia. Apesar de sua beleza, o Capibaribe sempre provocou temor entre os recifenses. A tradição popular fala que, naquelas águas, habitam fantasmas pecaminosos. Almas penadas de suicidas que usaram o rio como rota de fuga deste mundo cruel. Permanecem, no entanto, no limbo. No escuro da noite, seus vultos de expressões angustiadas podem ser vistos por quem se aproxima das margens mais desertas. Naquelas águas também pereceram banhistas desavisados que não resistiram à força das correntezas. Seus corpos eram encontrados quilômetros adiante, inchados e roídos pelos peixes. Seus espectros esbranquiçados ainda aparecem para pedir socorro aos viventes. Na década de 70, o Capibaribe transformou-se num verdadeiro monstro aos olhos dos moradores da cidade. Durante os períodos de chuva, o rio transbordava trazendo destruição e, muitas vezes, morte. Quando as águas baixaram e os recifenses começavam a voltar para suas casas, deu-se um dos episódio mais insólitos da história pernambucana. O boato de que a barragem de Tapacurá havia estourado levou a população a concluir que o Capibaribe viria com mais força e cobriria toda a cidade. Instaurou-se o pânico generalizado e as pessoas corriam em desespero pelas ruas: uma cena dantesca que parecia antecipar o fim-do-mundo ou imitar o cinema catástrofe americano que estava em voga na época. O boato foi desmentido, as enchentes foram contidas nos anos seguintes e o Capibaribe permanece adormecido desde então. Mas não é exagero dizer que “O cão sem plumas” – como o rio foi chamado pelo poeta João Cabral de Melo Neto – merece respeito e reverência.
12 - O Mangue da Torre
Dizem que ele se faz notar com uma risada estridente e cavernosa, "como se fosse a gargalhada de uma bruxa, que vai levar sua alma", revelam alguns. Não se pode definir a origem do som misterioso - ecoa como se viesse dos meio do arbustos que crescem por alí. E o fenômeno se repete sempre por volta da meia-noite. Uns poucos já se atreveram a tentar descobrir de onde vem a tal gargalha. Na maioria das vezes, nada viram e voltaram apavorados.
13 – Bairro de Afogados
O nome do local já tem uma origem macabra. Segundo o pesquisador pernambucano Leonardo Dantas Silva - no livro Arruando Pelo Recife - ali existia um afluente do Capibaribe chamado Rio dos Afogados “onde , em 17 de fevereiro de 1531, sete marinheiros da expedição de Martin Afonso de Souza vieram a perecer”. No começo da década de 60, uma assombração em particular trouxe medo à vida dos moradores de Afogados. Era uma bela mulher, de cabelos escuros, vestida com roupas decotadas e chamativas que caminhava sozinha pelas ruas do bairro nas horas mortas. Sem pudor, se insinuava para todo tipo de homem que cruzasse o seu caminho - jovem ou velho, solteiro ou casado, pobre ou rico. Quando o desavisado caia em seus encantos, era levado para um beco escuro. Ao se entregar às caríciais da moça, a vítima descobria que estava abraçado a uma caveira! Os corajosos ainda saíam correndo em pânico. Os covardes só eram encontrados pela manhã, desacordados.
14 - Teatro de Santa Isabel
No coração do Recife, em frente à Praça da República, ao lado dos Palácios do Governo e da Justiça, fica o imponente prédio do Teatro de Santa Isabel, um primor da arquitetura neoclássica do século XIX. Foi construído pelo engenheiro francês Louis Lérger Vauthier entre 1841 e 1850. Mas, por trás de uma fachada imponente, cheia de significados para a história de Pernambuco, o Teatro de Santa Isabel esconde mistérios insondáveis. Nos camarins, na platéia, nos corredores e camarotes, desfilam visagens e são ouvidos sons arrepiantes que se confundem com as muitas lembranças guardadas no prédio. "O que se murmura entre os empregados antigos e discretos do Santa Isabel é que em noites burocraticamente silenciosas se ouvem, no ilustre recinto, ruídos e aplausos, palmas, gritos de entusiasmo de uma multidão apenas psíquica. Mas sem que se possa precisar a que ou a quem são os seus aplausos de bocas e mãos que não aparecem."
São Cipriano
*Aviso no Livro de São Cipriano*
Para que você goze todos os benefícios que este livro lhe poderá dar, é necessário que siga à risca a recomendação de São Cipriano, que afirma no Prefácio de seu manuscrito: "Este livro não poderá ser emprestado a ninguém; deverá pertencer exclusivamente a quem o adquiriu, não podendo fazer uso dele nenhuma outra pessoa, nem mesmo por parentesco de sangue ou que resida na mesma casa. Se esta advertência não for seguida à risca, nenhum benefício lhe será dado". Esta advertência de São Cipriano é compreensível, se levarmos em consideração que na época em que viveu, fornecia seus conhecimentos mediante consulta. Portanto, este livro representa EXCLUSIVAMENTE UMA CONSULTA DA PESSOA QUE O ADQUIRIU. É aconselhável que, após ter sido feito o uso necessário do mesmo, ele seja destruído ou então conservado em lugar inviolável.
*QUEM FOI*
A figura de São Cipriano mago é lendária. Deve ter sido criada no século IV e na Ásia Menor para ilustrar um tema caro aos antigos: a do feiticeiro que vende a sua alma ao diabo, mas se converte a Cristo. A figura de Cipriano mago, associou-se à lenda de Justina, virgem a mártir, também para ilustrar um tema muito estimado pelos cristãos: a da virgem que supera as armadilhas do homem que a quer seduzir. 0 autor da lenda deu ao mago convertido o nome de Cipriano, que era do famoso bispo de Cartago martirizado em 258. 0 recurso a este nome obteve mais estima e crédito para a lenda, que na Idade Média foi corroborada pela introdução de S. Cipriano e S. Justina no calendário litúrgico (aos 26/09). 0 "Livro poderoso de S. Cipriano" tem seu núcleo já no século IV, quando se difundiam as "Preces de Cipriano", utilizadas quase como fórmulas mágicas.
Popularmente fala-se muito do um São Cipriano mago, que teria deixado um "Livro Poderoso": "lido para a frente, lido para trás"... esse livro provocaria fenômenos estranhos: as vacas parariam de dar leite, os animais adoeceriam, os homens seriam prejudicados. Daí as perguntas: Quem foi S. Cipriano mago? Quando viveu? Que Livro Poderoso deixou?... É o que vamos examinar.
1. São Cipriano e seu Livro
A história conhece um S. Cipriano que foi bispo do Cartago, no Norte da África entre 249 e 258. Deixou numerosos escritos teológicos, hoje em dia editados, que nada tem a ver com magia ou ocultismo. Gozou de grande fama e estima após a sua morte, pois foi um mártir heróico, que marcou a Igreja do seu tempo. A sua festa é celebrada a 16 do setembro.
Aos 26 de setembro o Martirológio Romano (= Catálogo de Mártires) assinalava a festa dos mártires S. Cipriano e S. Justina. A história dessas figuras é narrada em grego, latim, sírio, árabe, etíope, copta e pálio-slavo – o que bem mostra quanto os antigos valorizavam esses dois personagens. Essas várias versões não coincidem sempre entre si; ao contrário, divergem por vezes. A mais antiga delas, a grega, refere o seguinte sob o título abaixo:
1.1. "Conversão de São Cipriano"
No começo do século IV, em Antioquia da Síria o diácono Prailio pregava as verdades da fé, quando uma jovem chamada Justa o ouviu a partir de uma janela e ficou impressionada. Ela contou o fato à sua mãe Cledônia, que, por sua vez, o relatou a seu marido Edésio. A família ficou perplexa, sem saber a que faria; todavia na noite seguinte apareceu-lhes Jesus Cristo com seus anjos e lhes disse: "Vinde a mim e eu vos darei o reino dos céus". Em conseqüência, chegado o dia, pai e mãe levaram a filha ao diácono Prailio, que os apresentou ao bispo Optato. Este os batizou e ordenou sacerdote Edésio, que era pontífice de um culto pagão. Edésio morreu dezoito meses depois; Justa entrementes freqüentava assiduamente a igreja, onde um jovem, de nome Aglaidas, a via muitas vezes passar e se apaixonou por ela. Pediu-a em casamento; mas Justa recusou-se, dizendo que queria permanecer virgem. Então Aglaidas, acompanhado do amigos, colocou-se no sou caminho, vedando-lhe a passagem; queria raptá-la. Mas as mulheres que acompanhavam Justa, puseram-se a gritar tanto que os servidores e vizinhos acorreram, pondo os agressores em fuga.
Aglaidas não desistiu do seu intento. Sabia que existia um mago poderoso chamado Cipriano; foi procurá-lo, prometendo-lhe dois talentos (grande quantia), caso conquistasse o coração de Justa para o seu pretendente. Cipriano então evocou um demônio... Este lhe entregou um veneno, que devia ser espalhado em torno da casa da moça. Quando esta se levantou para rezar, sentiu o ataque do Maligno; mas logo fez o sinal da Cruz sobre si e sobre a casa e orou fervorosamente ao Senhor. A vista disto, o demônio comunicou a Cipriano que a tentativa fora malograda. 0 mago, querendo salvar sua fama, chamou outro demônio, mais poderoso; também este foi vencido, mas não quis revelar a Cipriano o artifício que o desbaratara.
O mago, ainda mais ardoroso, evocou o pai dos demônios, que lhe apareceu, prometendo-lhe entregar a moça dentro de seis dias. Apresentou-se o tentador a Justa sob a aparência de uma jovem... Esta declarou a Justa que Jesus Cristo a enviara para levar com Justa uma vida perfeita. E acrescentou: "Que recompensa esperas receber por guardares a virgindade? Vejo-te esgotada pelos jejuns". Ao que Justa respondeu: "O fardo é leve, mas a recompensa é enorme". Prosseguiu o Maligno ainda disfarçado: "No começo Deus abençoou Adão e Eva, dizendo-lhes: “Crescei, multiplicai-vos, e enchei a terra'. Parece-me que, se perseverarmos na virgindade, desprezaremos a palavra do Deus e seremos tratadas como rebeldes no dia do juízo final'. Justa sentiu-se abalada por esta observação, mas recuperou-se e, fazendo o sinal da cruz com oração, soprou sobre o demônio, que fugiu.
Cipriano então pediu ao Maligno que lhe dissesse por que e como fora derrotado. O demônio só consentiu em falar depois que Cipriano lhe jurou que permaneceria sempre fiel ao demônio. Confessou, pois, que o poder do sinal do Crucificado ultrapassava o poder das trevas. Isto enfureceu Cipriano, que tratou o diabo de mentiroso; mandou-lhe que se retirasse; quando o Maligno quis pular sobre Cipriano para sufocá-lo, Cipriano o repeliu fazendo o sinal da Cruz. A seguir, foi procurar o bispo Antímio, a quem pediu que o instruísse na fé cristã e, ao voltar para casa, destruiu os seus ídolos.
No dia seguinte, que era Sábado Santo, Cipriano voltou à igreja, onde ouviu leituras sagradas e a homilia do bispo. No momento em que o diácono Astério convidava os catecumenos para se retirar, Cipriano ficou na igreja para grande surpresa do diácono, que insistiu dizendo: "Cipriano, levanta-te e sai". Replicou Cipriano: "Tornei-me servidor de Cristo e tu me expulsas!" Então o bispo, informado do caso, batizou Cipriano. Oito dias depois, deu-lhe o ministério do leitor; vinte e cinco dias mais tarde, fê-lo ostiário e subdiácono; cinqüenta dias depois, diácono e, finalmente, no fim do ano, presbítero. Passados dezesseis anos, Antímio estava para morrer e obteve que Cipriano lhe sucedesse na função episcopal. Feito Bispo, Cipriano terá promovido a jovem Justa ao cargo do diaconisa; trocou seu nome pelo de Justina e a fez Superiora de uma comunidade monástica. O resto da vida do Cipriano terá sido dedicado a combater as heresias.
*CASOS BIZARROS LIGADOS AO LIVRO*
Folha - 15/11/2005 - 20h43
Mais uma jovem indígena do Amazonas tenta suicídio
Mais uma jovem indígena tentou o suicídio em São Gabriel da Cachoeira (AM). Segundo a Delegacia de Polícia Civil, a morte da adolescente D., 16, foi impedida porque um amigo dela avisou a polícia de que a garota havia selado um pacto de morte com outros dois menores.
Entre outubro e novembro, três jovens indígenas cometeram suicídio por enforcamento em São Gabriel da Cachoeira, cidade na fronteira com a Colômbia e a Venezuela, localizada a 850 km de Manaus.
Outros quatro jovens, além de D., tentaram suicídio durante esse período. A polícia investiga a existência de uma lista que estaria circulando na cidade e que relaciona pelo menos 20 adolescentes que também cometeriam suicídio.
O motivo da seqüência de suicídios e das tentativas de suicídio ainda não foi identificado. Há duas versões em investigação: a existência de uma seita de jovens que se encontra em cemitérios à noite e que teria feito um pacto de morte e a de que um homem, que se faria passar por um pastor, estaria incentivando os jovens a se matar.
Segundo o delegado Prudêncio Brisolla Corrêa, D. foi encontrada ontem à noite sozinha em sua casa, no bairro Areal, quando a polícia chegou. No local, investigadores encontraram uma corda.
"Encontramos ela em casa muito assustada, descontrolada. Ela disse que morreria ontem e que no outro dia [hoje] outra garota se mataria", disse um investigador, que não quis se identificar.
Ele afirmou que os policias estão em alerta, já que não se sabe os nomes dos outros adolescentes que poderiam cometer suicídios.
A menina D. estudava na Escola Estadual Irmã Inês Penha, onde também estudavam os três índios que se mataram. O primeiro suicídio foi da menina R.,13, em 11 de outubro. O segundo, dia 24, da adolescente M., 12,. O último, do jovem D.,14, aconteceu na quinta-feira passada.
"Os pais do garoto que morreu foram a casa da menina D. e conversaram muito para ela desfazer essa idéia de morrer", disse o investigador que esteve na casa da garota.
A Delegacia Civil de São Gabriel da Cachoeira diz que tem apenas quatro policiais para investigar crimes que ocorrem na cidade de 30 mil habitantes, sendo que 90% são indígenas, das etnias tukanos, barés, werekena e baniwas. O juiz da cidade, Rene Gomes da Silva Junior, pedirá reforços para a Secretaria Estadual de Segurança Pública.
A maioria dos indígenas que vive em São Gabriel se desagregou das aldeias isoladas do alto rio Negro em busca de emprego na cidade, vivendo em bairros da periferia em condições precárias de saneamento e abastecimento de água. Muitas jovens são mães solteiras, rejeitadas pelas aldeias porque se envolveram com não-índios.
A polícia, a Funai (Fundação Nacional do Índio), a Funasa (Fundação Nacional de Saúde), o governo municipal e representantes de organizações da cidade montaram comissões para investigar o caso dos suicídios e também para dar apoio aos jovens e a suas famílias.
No sábado, mais de mil pessoas participaram de uma caminhava pela vida. Hoje, a presidência da Funai, em Brasília, informou que estuda a possibilidade de acionar a Polícia Federal para investigar os casos.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u73918.shtml
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Agência Estado - 17:06 - 14/11/2005
Onda de suicídios assusta cidade do Amazonas
Três adolescentes cometeram o suicídio e outros três tentaram se matar por enforcamento nas últimas duas semanas em São Gabriel da Cachoeira, a 858 quilômetros de Manaus. Os seis estudavam na mesmo local: Escola Estadual Irmã Inês Penha. Está sendo investigado pela Polícia Civil local a possibilidade de eles estarem lendo livros supostamente usados em rituais de magia negra.
Os três mortos, duas garotas de 12 e 13 anos e um rapaz de 14 anos, se enforcaram com cordas em suas casas, sempre à noite, em momentos em que estavam sozinhos. Segundo a secretária de Ação Social do município, Clarisse Viana Peres, "Todos tinham problemas familiares, e estamos enviando psicólogos e assistente social para ajudar às famílias dos mortos e dos que tentaram o suicídio", afirmou.
Na manhã de sábado, cerca de mil pessoas fizeram uma passeata pela valorização da vida nas ruas do município, segundo a secretária. De acordo com Peres, há dois anos seis indígenas cometeram suicídio no município, mas as causas estariam ligadas ao alcoolismo.
De acordo com uma professora dos adolescentes, que não quis se identificar, dois deles eram amigos e andavam com livros de São Cipriano. Os três, segundo a professora, deixaram cartas de despedida às famílias com o mesmo teor, dizendo que estariam sendo "chamados".
Fonte: http://noticias.aol.com.br/ciencia_e_tecnologia/fornecedores/age/2005/11/14/0004.adp (link corrompido)
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Em nenhuma reportagem é citada essa ACISO (Ação Cívico Social) que o Exército desempenha sempre, continuadamente e por todo o Brasil.
Como o que vende mais é falar e acusar a Instituição sobre tempos de Ditadura, o assunto das ACISO é convenientemente deixado de lado.
Recebi esse e-mail de um colega...
REPASSANDO mensagem RECEBIDA, VERSANDO SOBRE ATIVIDADES DO EXÉRCITO NA AMAZÔNIA.
Desde outubro deste ano, 3 crianças se suicidaram aqui na cidade de São Gabriel da Cachoeira. Entre elas, há em comum diversos fatores: estudavam na mesma escola, na mesma sala de aula, moravam no mesmo bairro e todas se suicidaram por enforcamento. De lá para cá, cerca de 40 crianças entre 11 e 17 anos tentaram se suicidar também por enforcamento. Como uma medida de emergência, tomei a iniciativa de colocar todas essas crianças "trabalhando" no hospital, como uma espécie de terapia ocupacional.
Conversando com essas crianças, surgiu a suspeita (ainda não confirmada) de que poderia existir um adulto incentivando estas tragédias e uma seita satânica poderia estar por trás de tudo. Quase todas essas crianças se reuniam no cemitério do local para realizar um ritual baseado num livro de bruxarias e fizeram desenhos macabros e cheios de simbolismos em túmulos, paredes e folhas de papéis, além de diversas cartas de despedidas para serem entregues quando morressem.
Felizmente, desde que abraçamos estas crianças aqui no Hospital do Exército, não houve mais nenhuma morte. Estamos hoje com cerca de 30 crianças, todas com uniforme próprio dado por nós do Exército. Tomam café conosco, lancham e algumas almoçam também. E tudo isso sem nenhum outro apoio de nenhum outro órgão (Estado, Prefeitura, etc.). Já estão planejadas para elas, oficinas de teatro, música, dança, artesanato e outras atividades com esses jovens.
Faço esse desabafo para mostrar que nós, do Serviço de Saúde do Exército, lutamos para salvar vidas. Enquanto uma parte da imprensa insiste em colocar fatos negativos e isolados para denegrir a imagem do Exército, estamos aqui no meio da Selva Amazônica dando esperança de vida a dezenas de crianças, graças ao nosso amor ao nosso país e ao nosso povo. Hoje, vários jornais do Brasil já publicaram matéria sobre esses trágicos acontecimentos, além do rádio e da TV. Mas gostaria de ressaltar que o nosso trabalho aqui é integral, é anônimo e é recompensador! Por esse motivo resolvi enviar este mail, para que vocês saibam que aqui, além de proteger as nossas fronteiras, o Exército também salva vidas!
Cid Bernardes Sgarbi - Major Médico
“BREVE ENVIAREI OUTRAS HISTÓRIAS LIGADAS AO LIVRO E SEUS MISTÉRIOS”

Fonte: Cleofas / Fórum CasemodBR / Livro São Cipriano O Bruxo - Capa Preta
Para que você goze todos os benefícios que este livro lhe poderá dar, é necessário que siga à risca a recomendação de São Cipriano, que afirma no Prefácio de seu manuscrito: "Este livro não poderá ser emprestado a ninguém; deverá pertencer exclusivamente a quem o adquiriu, não podendo fazer uso dele nenhuma outra pessoa, nem mesmo por parentesco de sangue ou que resida na mesma casa. Se esta advertência não for seguida à risca, nenhum benefício lhe será dado". Esta advertência de São Cipriano é compreensível, se levarmos em consideração que na época em que viveu, fornecia seus conhecimentos mediante consulta. Portanto, este livro representa EXCLUSIVAMENTE UMA CONSULTA DA PESSOA QUE O ADQUIRIU. É aconselhável que, após ter sido feito o uso necessário do mesmo, ele seja destruído ou então conservado em lugar inviolável.
*QUEM FOI*
A figura de São Cipriano mago é lendária. Deve ter sido criada no século IV e na Ásia Menor para ilustrar um tema caro aos antigos: a do feiticeiro que vende a sua alma ao diabo, mas se converte a Cristo. A figura de Cipriano mago, associou-se à lenda de Justina, virgem a mártir, também para ilustrar um tema muito estimado pelos cristãos: a da virgem que supera as armadilhas do homem que a quer seduzir. 0 autor da lenda deu ao mago convertido o nome de Cipriano, que era do famoso bispo de Cartago martirizado em 258. 0 recurso a este nome obteve mais estima e crédito para a lenda, que na Idade Média foi corroborada pela introdução de S. Cipriano e S. Justina no calendário litúrgico (aos 26/09). 0 "Livro poderoso de S. Cipriano" tem seu núcleo já no século IV, quando se difundiam as "Preces de Cipriano", utilizadas quase como fórmulas mágicas.
Popularmente fala-se muito do um São Cipriano mago, que teria deixado um "Livro Poderoso": "lido para a frente, lido para trás"... esse livro provocaria fenômenos estranhos: as vacas parariam de dar leite, os animais adoeceriam, os homens seriam prejudicados. Daí as perguntas: Quem foi S. Cipriano mago? Quando viveu? Que Livro Poderoso deixou?... É o que vamos examinar.
1. São Cipriano e seu Livro
A história conhece um S. Cipriano que foi bispo do Cartago, no Norte da África entre 249 e 258. Deixou numerosos escritos teológicos, hoje em dia editados, que nada tem a ver com magia ou ocultismo. Gozou de grande fama e estima após a sua morte, pois foi um mártir heróico, que marcou a Igreja do seu tempo. A sua festa é celebrada a 16 do setembro.
Aos 26 de setembro o Martirológio Romano (= Catálogo de Mártires) assinalava a festa dos mártires S. Cipriano e S. Justina. A história dessas figuras é narrada em grego, latim, sírio, árabe, etíope, copta e pálio-slavo – o que bem mostra quanto os antigos valorizavam esses dois personagens. Essas várias versões não coincidem sempre entre si; ao contrário, divergem por vezes. A mais antiga delas, a grega, refere o seguinte sob o título abaixo:
1.1. "Conversão de São Cipriano"
No começo do século IV, em Antioquia da Síria o diácono Prailio pregava as verdades da fé, quando uma jovem chamada Justa o ouviu a partir de uma janela e ficou impressionada. Ela contou o fato à sua mãe Cledônia, que, por sua vez, o relatou a seu marido Edésio. A família ficou perplexa, sem saber a que faria; todavia na noite seguinte apareceu-lhes Jesus Cristo com seus anjos e lhes disse: "Vinde a mim e eu vos darei o reino dos céus". Em conseqüência, chegado o dia, pai e mãe levaram a filha ao diácono Prailio, que os apresentou ao bispo Optato. Este os batizou e ordenou sacerdote Edésio, que era pontífice de um culto pagão. Edésio morreu dezoito meses depois; Justa entrementes freqüentava assiduamente a igreja, onde um jovem, de nome Aglaidas, a via muitas vezes passar e se apaixonou por ela. Pediu-a em casamento; mas Justa recusou-se, dizendo que queria permanecer virgem. Então Aglaidas, acompanhado do amigos, colocou-se no sou caminho, vedando-lhe a passagem; queria raptá-la. Mas as mulheres que acompanhavam Justa, puseram-se a gritar tanto que os servidores e vizinhos acorreram, pondo os agressores em fuga.
Aglaidas não desistiu do seu intento. Sabia que existia um mago poderoso chamado Cipriano; foi procurá-lo, prometendo-lhe dois talentos (grande quantia), caso conquistasse o coração de Justa para o seu pretendente. Cipriano então evocou um demônio... Este lhe entregou um veneno, que devia ser espalhado em torno da casa da moça. Quando esta se levantou para rezar, sentiu o ataque do Maligno; mas logo fez o sinal da Cruz sobre si e sobre a casa e orou fervorosamente ao Senhor. A vista disto, o demônio comunicou a Cipriano que a tentativa fora malograda. 0 mago, querendo salvar sua fama, chamou outro demônio, mais poderoso; também este foi vencido, mas não quis revelar a Cipriano o artifício que o desbaratara.
O mago, ainda mais ardoroso, evocou o pai dos demônios, que lhe apareceu, prometendo-lhe entregar a moça dentro de seis dias. Apresentou-se o tentador a Justa sob a aparência de uma jovem... Esta declarou a Justa que Jesus Cristo a enviara para levar com Justa uma vida perfeita. E acrescentou: "Que recompensa esperas receber por guardares a virgindade? Vejo-te esgotada pelos jejuns". Ao que Justa respondeu: "O fardo é leve, mas a recompensa é enorme". Prosseguiu o Maligno ainda disfarçado: "No começo Deus abençoou Adão e Eva, dizendo-lhes: “Crescei, multiplicai-vos, e enchei a terra'. Parece-me que, se perseverarmos na virgindade, desprezaremos a palavra do Deus e seremos tratadas como rebeldes no dia do juízo final'. Justa sentiu-se abalada por esta observação, mas recuperou-se e, fazendo o sinal da cruz com oração, soprou sobre o demônio, que fugiu.
Cipriano então pediu ao Maligno que lhe dissesse por que e como fora derrotado. O demônio só consentiu em falar depois que Cipriano lhe jurou que permaneceria sempre fiel ao demônio. Confessou, pois, que o poder do sinal do Crucificado ultrapassava o poder das trevas. Isto enfureceu Cipriano, que tratou o diabo de mentiroso; mandou-lhe que se retirasse; quando o Maligno quis pular sobre Cipriano para sufocá-lo, Cipriano o repeliu fazendo o sinal da Cruz. A seguir, foi procurar o bispo Antímio, a quem pediu que o instruísse na fé cristã e, ao voltar para casa, destruiu os seus ídolos.
No dia seguinte, que era Sábado Santo, Cipriano voltou à igreja, onde ouviu leituras sagradas e a homilia do bispo. No momento em que o diácono Astério convidava os catecumenos para se retirar, Cipriano ficou na igreja para grande surpresa do diácono, que insistiu dizendo: "Cipriano, levanta-te e sai". Replicou Cipriano: "Tornei-me servidor de Cristo e tu me expulsas!" Então o bispo, informado do caso, batizou Cipriano. Oito dias depois, deu-lhe o ministério do leitor; vinte e cinco dias mais tarde, fê-lo ostiário e subdiácono; cinqüenta dias depois, diácono e, finalmente, no fim do ano, presbítero. Passados dezesseis anos, Antímio estava para morrer e obteve que Cipriano lhe sucedesse na função episcopal. Feito Bispo, Cipriano terá promovido a jovem Justa ao cargo do diaconisa; trocou seu nome pelo de Justina e a fez Superiora de uma comunidade monástica. O resto da vida do Cipriano terá sido dedicado a combater as heresias.
*CASOS BIZARROS LIGADOS AO LIVRO*
Folha - 15/11/2005 - 20h43
Mais uma jovem indígena do Amazonas tenta suicídio
Mais uma jovem indígena tentou o suicídio em São Gabriel da Cachoeira (AM). Segundo a Delegacia de Polícia Civil, a morte da adolescente D., 16, foi impedida porque um amigo dela avisou a polícia de que a garota havia selado um pacto de morte com outros dois menores.
Entre outubro e novembro, três jovens indígenas cometeram suicídio por enforcamento em São Gabriel da Cachoeira, cidade na fronteira com a Colômbia e a Venezuela, localizada a 850 km de Manaus.
Outros quatro jovens, além de D., tentaram suicídio durante esse período. A polícia investiga a existência de uma lista que estaria circulando na cidade e que relaciona pelo menos 20 adolescentes que também cometeriam suicídio.
O motivo da seqüência de suicídios e das tentativas de suicídio ainda não foi identificado. Há duas versões em investigação: a existência de uma seita de jovens que se encontra em cemitérios à noite e que teria feito um pacto de morte e a de que um homem, que se faria passar por um pastor, estaria incentivando os jovens a se matar.
Segundo o delegado Prudêncio Brisolla Corrêa, D. foi encontrada ontem à noite sozinha em sua casa, no bairro Areal, quando a polícia chegou. No local, investigadores encontraram uma corda.
"Encontramos ela em casa muito assustada, descontrolada. Ela disse que morreria ontem e que no outro dia [hoje] outra garota se mataria", disse um investigador, que não quis se identificar.
Ele afirmou que os policias estão em alerta, já que não se sabe os nomes dos outros adolescentes que poderiam cometer suicídios.
A menina D. estudava na Escola Estadual Irmã Inês Penha, onde também estudavam os três índios que se mataram. O primeiro suicídio foi da menina R.,13, em 11 de outubro. O segundo, dia 24, da adolescente M., 12,. O último, do jovem D.,14, aconteceu na quinta-feira passada.
"Os pais do garoto que morreu foram a casa da menina D. e conversaram muito para ela desfazer essa idéia de morrer", disse o investigador que esteve na casa da garota.
A Delegacia Civil de São Gabriel da Cachoeira diz que tem apenas quatro policiais para investigar crimes que ocorrem na cidade de 30 mil habitantes, sendo que 90% são indígenas, das etnias tukanos, barés, werekena e baniwas. O juiz da cidade, Rene Gomes da Silva Junior, pedirá reforços para a Secretaria Estadual de Segurança Pública.
A maioria dos indígenas que vive em São Gabriel se desagregou das aldeias isoladas do alto rio Negro em busca de emprego na cidade, vivendo em bairros da periferia em condições precárias de saneamento e abastecimento de água. Muitas jovens são mães solteiras, rejeitadas pelas aldeias porque se envolveram com não-índios.
A polícia, a Funai (Fundação Nacional do Índio), a Funasa (Fundação Nacional de Saúde), o governo municipal e representantes de organizações da cidade montaram comissões para investigar o caso dos suicídios e também para dar apoio aos jovens e a suas famílias.
No sábado, mais de mil pessoas participaram de uma caminhava pela vida. Hoje, a presidência da Funai, em Brasília, informou que estuda a possibilidade de acionar a Polícia Federal para investigar os casos.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u73918.shtml
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Agência Estado - 17:06 - 14/11/2005
Onda de suicídios assusta cidade do Amazonas
Três adolescentes cometeram o suicídio e outros três tentaram se matar por enforcamento nas últimas duas semanas em São Gabriel da Cachoeira, a 858 quilômetros de Manaus. Os seis estudavam na mesmo local: Escola Estadual Irmã Inês Penha. Está sendo investigado pela Polícia Civil local a possibilidade de eles estarem lendo livros supostamente usados em rituais de magia negra.
Os três mortos, duas garotas de 12 e 13 anos e um rapaz de 14 anos, se enforcaram com cordas em suas casas, sempre à noite, em momentos em que estavam sozinhos. Segundo a secretária de Ação Social do município, Clarisse Viana Peres, "Todos tinham problemas familiares, e estamos enviando psicólogos e assistente social para ajudar às famílias dos mortos e dos que tentaram o suicídio", afirmou.
Na manhã de sábado, cerca de mil pessoas fizeram uma passeata pela valorização da vida nas ruas do município, segundo a secretária. De acordo com Peres, há dois anos seis indígenas cometeram suicídio no município, mas as causas estariam ligadas ao alcoolismo.
De acordo com uma professora dos adolescentes, que não quis se identificar, dois deles eram amigos e andavam com livros de São Cipriano. Os três, segundo a professora, deixaram cartas de despedida às famílias com o mesmo teor, dizendo que estariam sendo "chamados".
Fonte: http://noticias.aol.com.br/ciencia_e_tecnologia/fornecedores/age/2005/11/14/0004.adp (link corrompido)
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Em nenhuma reportagem é citada essa ACISO (Ação Cívico Social) que o Exército desempenha sempre, continuadamente e por todo o Brasil.
Como o que vende mais é falar e acusar a Instituição sobre tempos de Ditadura, o assunto das ACISO é convenientemente deixado de lado.
Recebi esse e-mail de um colega...
REPASSANDO mensagem RECEBIDA, VERSANDO SOBRE ATIVIDADES DO EXÉRCITO NA AMAZÔNIA.
Desde outubro deste ano, 3 crianças se suicidaram aqui na cidade de São Gabriel da Cachoeira. Entre elas, há em comum diversos fatores: estudavam na mesma escola, na mesma sala de aula, moravam no mesmo bairro e todas se suicidaram por enforcamento. De lá para cá, cerca de 40 crianças entre 11 e 17 anos tentaram se suicidar também por enforcamento. Como uma medida de emergência, tomei a iniciativa de colocar todas essas crianças "trabalhando" no hospital, como uma espécie de terapia ocupacional.
Conversando com essas crianças, surgiu a suspeita (ainda não confirmada) de que poderia existir um adulto incentivando estas tragédias e uma seita satânica poderia estar por trás de tudo. Quase todas essas crianças se reuniam no cemitério do local para realizar um ritual baseado num livro de bruxarias e fizeram desenhos macabros e cheios de simbolismos em túmulos, paredes e folhas de papéis, além de diversas cartas de despedidas para serem entregues quando morressem.
Felizmente, desde que abraçamos estas crianças aqui no Hospital do Exército, não houve mais nenhuma morte. Estamos hoje com cerca de 30 crianças, todas com uniforme próprio dado por nós do Exército. Tomam café conosco, lancham e algumas almoçam também. E tudo isso sem nenhum outro apoio de nenhum outro órgão (Estado, Prefeitura, etc.). Já estão planejadas para elas, oficinas de teatro, música, dança, artesanato e outras atividades com esses jovens.
Faço esse desabafo para mostrar que nós, do Serviço de Saúde do Exército, lutamos para salvar vidas. Enquanto uma parte da imprensa insiste em colocar fatos negativos e isolados para denegrir a imagem do Exército, estamos aqui no meio da Selva Amazônica dando esperança de vida a dezenas de crianças, graças ao nosso amor ao nosso país e ao nosso povo. Hoje, vários jornais do Brasil já publicaram matéria sobre esses trágicos acontecimentos, além do rádio e da TV. Mas gostaria de ressaltar que o nosso trabalho aqui é integral, é anônimo e é recompensador! Por esse motivo resolvi enviar este mail, para que vocês saibam que aqui, além de proteger as nossas fronteiras, o Exército também salva vidas!
Cid Bernardes Sgarbi - Major Médico
“BREVE ENVIAREI OUTRAS HISTÓRIAS LIGADAS AO LIVRO E SEUS MISTÉRIOS”

Fonte: Cleofas / Fórum CasemodBR / Livro São Cipriano O Bruxo - Capa Preta
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
New Orleans

Eu estive em New Orleans, localizada no estado da Lousiana-U. S. A, no ano de 2002. É uma cidade surpreendente, tanto pela arquitetura antiga como pelas histórias impressionantes.
A explicação para o título de "cidade mais assombrada" se deve ao fato de as pessoas acreditarem que espíritos e fantasmas habitam a região do French Quarter, um dos bairros mais antigos. Suas casas e estabelecimentos comerciais mantêm a arquitetura da época da colonização, em estilo Francês e Espanhol.
Toda construção no French Quarter tem uma história de fantasma ou até um habitante fantasma.
Uma das histórias mais famosas do French Quarter é de Julie, uma jovem de origem Creoule (mistura entre americanos, franceses e africanos), que se apaixona por um homem francês. Os fortes preconceitos raciais da época não permitiam o casamento entre eles. Para ter uma prova desse amor, e provar que ela poderia enfrentar o preconceito, caso se unissem, ele pediu a ela que passasse uma noite nua no telhado da casa onde ela morava numa noite de inverno. O homem não esperava que ela aceitasse a oferta, mas, horas mais tarde naquela mesma noite chuvosa, ele a encontrou morta no telhado, congelada pelo frio. E assim, desde 1840, nas noites de frio e chuva de dezembro, as pessoas acreditam ver o fantasma de Julie no telhado da sua casa a espera do seu amado.
Outro caso famoso é de uma família Creoule que, mesmo depois da abolição dos escravos ainda mantinha alguns em sua residência. Eles eram muito mal tratados. Um dia a casa pegou fogo e os escravos estavam acorrentados na casa. Os donos fugiram e os deixaram lá, para morrerem carbonizados. Depois desse incidente, pessoas que passam pela casa a noite dizem ouvir os gemidos e as correntes dos escravos que morreram na casa.
Os inúmeros cemitérios e a prática do Voodoo também contribuem para a imagem macabra que a cidade tem. Criada pelos escravos, a religião do Voodoo tinha como figura principal Marie Laveau, considerada a rainha do Voodoo em New Orleans. Ela era muito respeitada até pelas pessoas mais poderosas da época.
A magia continua também na literatura. Uma das moradoras mais notórias da cidade é Anne Rice, escritora famosa de contos sobre bruxas e vampiros. Uma de suas obras mais conhecidas é "Entrevista com o Vampiro", que virou filme cuja história se passa em New Orleans.
É por todos esses motivos e seu cenário característico que New Orleans oferece até mesmo "ghost tours" por suas ruas e cemitérios.
Nota: "New Orleans é uma cidade maravilhosa. A arquitetura antiga e as ruas estreitas dão um tom obscuro sobre o French Quarter. Um fato que me intrigou muito é uma das fotos batidas nas Plantations (Plantações dos antigos fazendeiros). No meio das árvores, aparece uma imagem parecida com a de uma mulher negra com um vestido longo bem no centro da foto. Conforme as palavras de um amigo, "Muitas pessoas que vão a New Orleans já viram fantasmas por lá". Não tenho certeza do que está na foto. Cabe a quem ver interpretar e julgar. O círculo na parte direita é uma ampliação da figura que aparece no centro da foto."

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